quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Pelo menos é história pra contar!
Fato - esta é uma das frases que mais gosto. Sabe quando você tinha planejado aquele fim de semana fenomenal, ou aquela saída ótima com os amigos, e no fim tudo isso acaba sendo programa de índio, ou pra dizer o mínimo, estranho? Ou simplesmente várias situações bizarras em que você se encontra sabe Deus porque? É exatamente aí que se aplica a frase: Pelo menos é história pra contar, né? Aliás, já contei pra vocês daquela vez quando...
- Eu tinha uns 2 anos de idade, morava em um local cercado de mato, e apareceu uma cobra no meio do corredor de casa - entre a minha mãe e eu? E nada do pai estar em casa! Se eu estivesse consciente teria sido divertido avaliar a situação, hehe.
- Visitei a cidade do vento - Chicago - e vi um cara morto? Tá, tá, ele não estava morto... Eu e minha amiga decidimos ir até o último andar do hotel (de 39 andares, sim) apreciar a vista, e descobrimos ao sair do elevador que eles estava totalmente escuro e vazio. Fomos caminhando, tirando fotos e contando piadinhas, até que minha amiga pára subitamente e me segura, apontando lá pro outro lado do prédio, onde tinha um cara deitado em uma cadeira. Sozinho. No escuro. À meia-noite. (E acrescentem aí o barulho do vento e o cenário fica um pouco mais assustador). Pra nós ele sempre será o cara morto, com certeza.
- Fui fazer rapel com alguns amigos (devíamos ter em torno de uns 12 anos) e no meio da descida minha amiga ficou com o cabelo preso nos equipamentos? Tivemos (e por tivemos quero dizer que meu pai teve, eu não tinha idéia do que fazer, hehe) que descer em uma outra corda ao lado e cortar o cabelo dela! Ok, ok, essa história devia estar no blog dela como o "maldito dia que fui fazer rapel com meus amigos", não no meu, mas não resisti.
- Estávamos eu e minha irmã levando uma amiga pra casa quando soa a sirene do aviso de tornados? Pois é, estávamos na terra do Tio Sam, saindo da nossa festa de despedida na casa de alguns amigos pra levar uma amiga em casa, e já voltávamos. Aquela tempestade cinematográfica se formando, e nós, como boas brasileiras, não muito preocupadas - mais que água não cái do céu. Pois bem, estamos dirigindo pelo centro da cidade quando ouvimos a sirene a todo volume (esta sirene só toca quando alguém VIU o tornado, mesmo que ele não tenha tocado o chão), e nossa amiga nos explica que é o aviso de tornados. E agora, José?? Na volta pra casa dos nossos amigos não tem mais ninguém ali! Voltamos (agora um pouco de frustração se soma ao nosso susto) pra nossa casa, quando começa a chover. Chegamos em casa encharcadas, claro, e, adivinhe - ninguém em casa também. Parecia piada! Aí uma amiga nossa aparece e fala aquelas frases Holywoodianas "meninas, pro porão, agora".
Ok, verdade que nos livramos da cobra. E que o cara morto não estava mesmo morto (ouvimos - acredite se quiser - um cara no elevador comentando pro outro como foi até lá em cima e acabou dormindo). E a menina que perdeu um pedaço do cabelo no rapel deve estar muito bem hoje, e com longos cabelos (ou não). E verdade que o tornado não chegou a tocar o chão. Mas, ei, é históra pra contar, não?
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Me pergunte de novo daqui a 5 minutos.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
De vez em quando...
De vez em quando bate uma saudade diferente. Às vezes eu paro e penso que estou longe de casa há quase 10 meses, e começo a lembrar do que me faz mostrar aquele meio sorriso no rosto quando sinto o que chamo de "saudade", palavra tão querida...
É bom lembrar nessas horas que, sim, voltarei pra casa logo, e cada dia é um dia a menos, (mesmo que eu adore estar viajando). É melhor ainda lembrar que, independentemente de onde eu colocar meu travesseiro, ali não é a minha casa... Isso traz um pouco mais de sentido pro sentimento de que tem sempre algo faltando, não importa onde estou.
Mas por enquanto estou só com saudades de casa mesmo.
E tudo bem. =)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Road Trip!!
A paisagem passando pela janela do carro, a música que define a trilha sonora do momento, e pessoas ao seu redor que tornam tudo muito mais divertido - só pode significar uma coisa: Viagem!!
Sempre que vejo filmes com essas viagens de carro fico morrendo de inveja. Primeiro porque nunca pude fazer uma (a não ser com a minha família, mas não é a mesma coisa quando seus irmãos perguntam a cada 20 minutos "já estamos chegando?"), e depois porque não dirijo/dirigia (e grande parte da diversão é isso). Mas o sonho continua de pé! Planos não faltam...
- Viagem pela América Latina - Pode incluir tantos países quanto for possível (limitado apenas por tempo e dinheiro). Separar um mês nas férias da faculdade, juntar 3 ou 4 amigos (as) e uns 2 ou 3 mapas (que ninguém vai conseguir decifrar, e vamos nos perder certamente), lotar o bagageiro de malas e sair dirigindo! Nem dicionário não precisa, vamos no "portunhol" mesmo. O roteiro inclui ir até o Chile provavelmente em linha reta, e voltar. Tem tudo pra dar certo!
- Viagem pelo Brasil - Essa é mais improvisada, exige um pouco mais de ousadia. A idéia é juntar os mesmos 3 ou 4 amigos (as) (ok, podem ser amigos diferentes), lotar o bagageiro com malas E barracas. Essa é a melhor versão para aqueles com grana curta (como eu), você sai dirigindo e pára onde der pra acampar, ou, se der sorte, na casa de algum conhecido. Pode ou não incluir mapas, porque esta opção não tem destino definido! É sair dirigindo em direção ao norte (já que eu moro/morava/morarei no Rio Grande do Sul) e ir até onde os mesmos (malditos) dinheiro e tempo permitirem!
- Viagem pela Europa - A versão de luxo, para os mais afortunados (e que será empurrada cada vez mais pra trás na minha lista de possibilidades). Claro, tem que voar até a Europa, mas o resto é no chão mesmo! Ficando em hotéis ou albergues, a idéia é juntar mochilas (porque malas não são práticas quando não se tem carro), amigos (as), dicionários de bolso em 5 idiomas (que te fazem de ridículo quando você tenta dizer "onde é o banheiro" e seu sotaque diz "não faço idéia do que estou fazendo, mas tenho dinheiro") e pegar o primeiro trem! São relativamente baratos e práticos, e atravessam quase o continente inteiro! Obs - manter as mochilas bem presas a você enquanto nas estações é uma boa idéia. E não aceite nada que tenha sido dito em uma língua que você não entende.
A proposta ainda está de pé, se alguém quiser se juntar a mim! Só falta dinheiro, carro, e tempo... Mas são detalhes com os quais podemos lidar. Então junte sua trouxinha de roupas, pegue seu CD preferido (e o mais ridículo, pra quando o tédio bater), diga adeus ao papai e à mamãe, vamos nessa!
quarta-feira, 26 de março de 2008
Feriados...
sexta-feira, 7 de março de 2008
"The Altar and the Door"
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
O sol... o céu...
domingo, 13 de janeiro de 2008
As praias ficam para trás, a neve surge no horizonte...
Na categoria de "fato mais estranho" o prêmio vai pro fato de que não fiquei gripada. Mesmo! Se tem uma doença no bairro pode contar que em alguns dias estarei com remédios numa mão e lencinhos na outra. Mas mesmo saindo de Santiago, Rep. Dominicana em pleno inverno (só um nome diferente pra verão, já que a temperatura média é de 25 graus) e indo parar em Columbus, EUA, com uma temperatura de -12 Celsius, e voltando, sobrevivi razoavelmente intacta.
Na "atividade mais divertida" o troféu fica entre o café da manhã de Ano Novo (à 1 da manhã, claro) na casa de uma amiga, com panquecas, amigos e muita risada (quase me casei naquela noite, hehe) e eu e a Quel termos ido sledding (quando você senta numa prancha de plástico e desce uma colina na neve) pela primeira vez! Depois de uns 20 minutos eu podia jurar que a minha perna estava congelando, e meu rosto já não tinha os movimentos normais... Demais!!!
A " acontecimento mais impactante" também estava empatada, mas acho que nossos juízes chegaram a um acordo. Embora algumas das conversas tenham sido especialmente marcantes, e ter sido convidada pra ser madrinha de uma das minhas melhores amigas seja algo que lança o padrão lá pra cima, o prêmio final vai pro encontro do grupo do qual eu costumava participar, onde conversei com um cara de Porto Rico (em espanhol!) e depois de 2 anos ele finalmente decidiu aceitar a Cristo e orou ali comigo. Vitória merecida.
Pois sim, eu e minha irmã saímos no dia 25 de dezembro da República Dominicana e fomos passar duas semanas em Columbus, Ohio, norte dos EUA, adotadas pelos Himsworth's (James e Eliza). Viajamos, brigamos, visitamos lugares, fizemos as pazes, revimos amigos, passamos um frio do caramba, choramos, vimos Deus falar de formas absurdas, rimos e nos divertimos pra valer.
Mais um vez senti um pedaço do meu coração ficando lá ao ir embora. Um dia volto pra buscá-lo. Ou pra ver que ele jamais vai deixar aquele lugar e aquelas pessoas.
Abraços.