quarta-feira, 26 de março de 2008

Feriados...

- Natal!! Como andam as coisas? Fazia tempo que a gente não se via, que engraçado te encontrar aqui!
- Pois é, que loucura, né Páscoa? Mas olha, eu tenho andado super ocupado... Tá certo que as pessoas adoram quando eu vou chegando, mas o pobre velhinho de vermelho tem que correr como nunca! Tenho conversado com ele, tentado ajudar, mas ainda não vencemos a demanda. Bom, na verdade sim, conseguimos, mas amanhecemos mortos no dia 26!
- Poxa, só imagino... Vocês realmente têm que trabalhar muito! Fico feliz que pra mim seja um pouco mais simples, nem é tanta gente que me leva a sério mesmo.
- Ah, que isso, Páscoa! O pessoal gosta de você sim! Principalmente a criançada. Quem não gosta de doce, afinal?
- Talvez, talvez... Sabe como é, esse lance de "comida natural" em alta...
- Hmmm, entendo, entendo... Mas escuta, você vai na conferência dos feriados desse ano? Ouvi dizer que a Independência vai dar uma palestra ótima sobre desfiles!
- Pois é, fiquei sabendo sim! Claro que vou, presença confirmada! Ei, você também não ia dar uma palestra, Natal?
- Teoricamente sim, mas ainda não está certo. Seria sobre novas técnicas pra entrar nas casas dos humanos. Sabe como é, cada vez mais gente e menos chaminés - e isso importa muito no meu caso. Além do mais o Papai Noel ganhou uns quilinho ano passado, e você tinha que ver o sufoco que passamos em algumas casas! Depois disso decidimos trabalhar em novas alternativas. Quem sabe dá certo, né?
- Poxa, eu certamente gostaria de ouvir essa! E tenho certeza de que ajudaria todo mundo... Bom, Natal, "o tempo voa" - hehehe, adoro essa piada - e preciso ir. Mas foi muito bom te encontrar por aqui! Nos vemos na conferência então?
- Com toda certeza! E aviso se essa palestra for sair mesmo!
- Combinado! Até mais então!
- Até!
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Conversa entre meu irmão, Davi, e eu, ontem à noite no carro. Estavamos falando estranhamente sério. Ele era o Natal, eu a Páscoa, claro. Não perguntem de onde isso surgiu.

sexta-feira, 7 de março de 2008

"The Altar and the Door"

Eu e a Quel tivemos ontem a oportunidade de ir a um show da banda Casting Crowns, uma das minhas preferidas, num tour do CD "The Altar and the Door". Musicalmente falando foi MUITO legal, gosto demais do som deles. Mas mais do que isso, o que mais me atrai nessa banda é o dom que eles têm pra escrever as músicas. As letras são fantásticas, e quem não conhece - vale a pena checar.


Me chamou muito a atenção quando o vocalista falou um pouco do porque ele escreveu a música que deu nome ao álbum. Ele falou sobre como é muito fácil estar no "altar". Ali Deus fala de uma forma incrível, que nos toca. Ali é tudo preto e branco, sabemos exatamente o que devemos ou não fazer, e sabemso exatamente quem devemos ser. Ali sabemos até como lidar com "aquele" problema em casa, como responder "aquela" pessoa. Ali entregamos nossa vida diante de Deus. O "altar" é fantástico.


No entanto parece que alguma coisa acontece entre "o altar e a porta", porque ao passarmos por aqueles batentes tudo volta a ser cinza. Perdemos o "clima". Perdemos o sentimento. Perdemos a super confiança que tinhamos 5 minutos antes. E mais uma vez aquela entrega ficou diante do altar.


Diante dessa e de outras verdades ditas ontem, esse show foi claramente um "altar" pra mim, um momento muito especial mesmo. Mas já saí pela porta. E agora? Como foi o caminho de volta do altar? Agora que cheguei em casa, o que vai ficar? O que eu escolho deixar ficar?


A música diz:


"Senhor, dessa vez eu vou acertar, aqui diante do altar eu entrego a minha vida. Venha o Teu reino, mas foi feita a minha vontade. Meu coração está quebrado enquanto eu choro, como tantas vezes antes. Mas meus olhos estão secos antes de eu me levantar do chão. Oh, Senhor, eu tento, mas dessa vez, Jesus, como posso ter certeza de que não vou perder meu caminho entre o altar e a porta?"


E fica a pergunta. Mas uma coisa é certa... Sei o Deus em quem creio e em quem confio - vale a pena tentar.