sábado, 22 de dezembro de 2007
"Ah, o verão..."
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Você já...
- Já caminhou na rua tentando imaginar o que as pessoas estão pensando?
- Já quis tirar férias das suas férias?
- Já decidiu levar a sério a lei de Murphy depois de estar em um engarrafamento quilométrico e de pegar do chão várias fatias de pão que cairam com a margarina pra baixo?
- Já teve medo de sair debaixo das cobertas?
- Já foi no cinema ver um filme sozinho?
- Já chorou naquele filme super "água com açucar", e depois negou?
- Já começou a rir quando não devia, e tentar segurar a risada só te fez rir ainda mais alto?
- Já ouviu "a melhor música do mundo" (daquela semana) 15 vezes e dois dias depois enjoou?
- Já programou viagens ao redor do mundo com quase todos os seus amigos?
- Já quis que existisse um teletransportador - e que você tivesse um?
Eu já...
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
"Amazing Grace"
Embora John Newton, autor do famoso hino "Amazing Grace" não seja o foco deste filme, para mim ele é igualmente marcante. Talvez porque eu conheça sua história. Talvez pela influência que ele teve sobre o personagem principal, William Wilberforce.
O filme conta basicamente a luta de um homem, William, para acabar com o mercado de escravos na Inglaterra no fim do século 18, com a Revolução Francesa a ponto de estourar e as idéias de ouvir o povo e igualdade eram consideradas absurdas. Wilberforce decidiu levantar-se contra todo o perlamento inglês e falaram por aqueles que não tinha voz. Quando sobem os letreiros você mesmo tem vontade de mudar o mundo ao levantar da cadeira. Quem sabe alguns de nós não decidem mesmo fazer isso...
Não quero agora colocar no papel-virtual o que aprendi ou pensei com este filme, isso fica com vocês. Grande sugestão pra que assistam, se já não o viram.
"Minha memória está falhando, e não me lembro mais de muitas coisas, mas eu lembro, sim, de duas muito claramente: sou um grande pecador, e Cristo é um grande Salvador" - John Newton.
Aos falantes do idioma anglo-saxão, aqui está o trailer.
Grandes abraços,
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Amigos, amigos...
Há alguns dias atrás em um dos debates que temos durante as aulas uma das mulheres da Casa falou convicta que não acredita em amizades verdadeiras. Eu fiquei... triste. Muito triste. Ninguém disse nada na hora, mas embora eu mesma tivesse pensado em dizer alguma coisa, não se prova a existência de amizades verdadeiras com palavras, se prova vivendo. Não acho que um discurso sobre amizade funcionasse. Ou você já experimentou, ou não.
O segundo conceito é o próprio manter de amizades à distância! E isso, meus amigos, pode dar nó. Tem amizade que se mantém, tem amizade que acaba, tem amizade que até se intensifica com os milhares de quilômetros separando! Independente do caso, Deus tem sido extremamente fiel comigo nesse quesito. Acho que preciso agradecê-lo mais vezes pelos amigos que Ele me emprestou (porque afinal de contas não são meus, são dele). Amigos mais chegados que um irmão, quando você pode ser você porque sabe que a outra pessoa já conhece a sua cara feia e vai continuar te amando da mesma forma. Amigos que te ajudam na caminhada, e que você tem certeza absoluta de que te levantam se você cair.
Senhor, obrigada porque eu acredito em amizades verdadeiras, obrigada pelos meus amigos, e acima de tudo, obrigada por ser VOCÊ meu amigo.
Em homenagem à minha amiga-mais-que-irmã Quésia. Obrigada, amiga, por me acompanhar na caminhada, e por aguentar até mesmo a distância (de novo) comigo de forma tão presente. Te amo.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Tormenta!!
Os que tem acompanhado mais de perto nosso tempo aqui sabem que ontem, segunda-feira, nós planejávamos ir até Santo Domingo, a capital, para tentar conseguir vistos para os Estados Unidos na consulado americano. Saímos de casa, mas não chegamos até lá.
Temos tido fortes chuvas desde quinta feira passada, e na noite desse último domingo pra segunda tivemos uma tempestade fortíssima, um "pré-furacão", como eles chamam. Saímos de casa às 5 horas da manhã pra chegar lá na hora marcada, e quando estávamos a meia hora da capital eu acordei (estava dormindo até ali) com o carro parado na estrada, e mais lá na frente havia simplesmente um lago no meio da estrada, e alguns carros com metade embaixo da água, e mais lá na frente vimos inclusive o que parecia ser o topo da carroceria de um caminhão, que estava quase totalmente embaixo da água.
Preferimos não "caminhar sobre as águas", se me permitem a brincadeira, e tivemos que dar meia volta e voltar pra Santiago. E no caminho inteiro da volta vimos deslizamentos, árvores caídas sobre a estrada e sobre carros (inclusive ficamos presos em uma delas por um tempo), casas com água pela metade.
A secretaria da educação cancelou as aulas em todas as escolas pelos perigos nas estradas e danos nas escolas, e depois na televisão tivemos uma visão mais geral de como estão as outras cidades. 21 pessoas mortas até ontem a noite, e 33 desaparecidas. Ao longo das estradas pessoas com sacolas e roupas nas mãos que tiveram que sair de suas casas e estão sendo encaminhadas a abrigos. 3300 pessoas desabrigadas.
A mega-tempestade (estava sobre toda a ilha) parece estar se movendo agora, e a partir de amanhã o tempo tem previsão de melhoras, mas o estragos vão levar um bom tempo pra serem consertados.
Quanto a nós, estamos todos bem, eu particularmente. Deus tem sido muito bom, e provado sua fidelidade comigo de formas incríveis, e estou muito feliz por isso! Mas esse tipo de coisa me faz ansiar cada vez mais por ir pra Casa. Senhor, tem misericórdia de nós.
Quem tiver tempo e curiosidade, aqui tem mais informações, e aqui um vídeo.
Abraços a todos.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
110% Evangelismo
Grande abraço, gente.
"Senhor, Senhor nosso, como é majestoso Teu nome em toda a terra!"
Salmo 8.9
domingo, 14 de outubro de 2007
Se um dominicano fosse ao Brasil - Parte I
É engracado como conforme o tempo passa algumas coisas que antes eram estranhas, ou no mínimo diferentes, se tornam normais e aceitá, enquanto outras situações continuam a me surpreender nesse "novo" país.
Há alguns dias atrás saímos com as outras mulheres da Casa Yada, minha honorável mãe no volante, e ao perdermos a entrada (não por culpa da minha mãe, melhor deixar claro, hehe) pro lugar a que íamos improvisamos, indo parar na rua certa, sim, mas na contra-mão. Ao perguntar a um guarda como podíamos fazer pra chegar lá sem infringir a santíssima lei, ele nos respondeu: "É, é contra-mão sim, mas se vocês forem devagarzinho e não tem problema nenhum, os outros carros esperam!". E assim é a cultura dominicana, tranquilo, relaxado... Afinal de contas é o Caribe, né, pessoal?
No entanto, se um dominicano fosse ao Brasil, tem algumas coisas que ele precisaria aprender...
- Quando marcar um horário pra se encontrar com um dominicano, pergunte se ele se refere ao horario "gringo" ou ao dominicano. O "gringo" (pela influência americana), é claro, é o horário seguido à risca, com 5 minutos de atraso, no máximo 10. O dominicano... Leve um bom livro, porque a tolerância tem que subir até uma hora tranquilamente... Mas em geral mesmo que ele diga que é no horario gringo eles não falam sério, então vá pelo dominicano.
- O estilo caribenho relaxado segue em frente, e se o dominicano disser que vai te ligar "pra sair uma hora dessas", esqueça. Ligações são feitas de última hora, e pra coisas importantes (ou não). Mas se quiser sair com alguém, ligue você.
- O trânsito... Se o dominicano for parar no Brasil vai ter que aprender que buzina é algo mais agressivo, e só deveria ser usada se necessário, não pra acenar pro seu amigo que estava passando ou pra avisar que está atravessando o cruzamento. Parar no meio da rua (na contra-mào ou não) pra conversar com esse mesmo amigo no carro dele tambem não é legal no Brasil. As motos não dão cria no Brasil como aqui, entao ele terá que se acostumar a dirigir sem elas passando ao redor dos carros (aqui elas existem aos milhares, literalmente, nunca vi tanta moto). Espero que não seja difícil. Ah sim, também não esquecam de avisar que em estradas a faixa da direita É pra veículos mais lentos, enquanto a da esquerda para os mais rápidos. Ele pode se sentir em casa e ir na velocidade que quer na faixa que quer, costurando ou parando para... qualquer coisa, na verdade. É, ele vai precisar dar uma passadinha na auto-escola.
Mas vamos nos acostumando! Dizem que pra uma pessoa entender completamente uma cultura precisa de uns 10 anos. Eu tenho 10 meses... Melhor correr!
Ah, a partir de hoje o Brasil estará duas horas à frente do horário dominicano. E o jogo entre Brasil e Colômbia começará logo, melhor ir assistir.
Saudades de todos.