Há alguns dias atrás em um dos debates que temos durante as aulas uma das mulheres da Casa falou convicta que não acredita em amizades verdadeiras. Eu fiquei... triste. Muito triste. Ninguém disse nada na hora, mas embora eu mesma tivesse pensado em dizer alguma coisa, não se prova a existência de amizades verdadeiras com palavras, se prova vivendo. Não acho que um discurso sobre amizade funcionasse. Ou você já experimentou, ou não.
Pessoalmente tenho experimentado alguns conceitos em relação a amizades nessa viagem. O primeiro é que quando você se afasta fisicamente dos seus amigos você descobre realmente o quão amigo é Deus. Viagens em geral ajudam a ver isso, fui mais uma vez tirada da minha zona de conforto, e por umas e outras razões ainda não fiz amizades fortes aqui, logo, eu tenho Deus ou... hmmm... Deus. Como eu disse, tenho experimentado esse conceito, e isso não quer dizer que o aprendi, mas sim que estou doida pra aprender. Tem sido mais uma vez uma experiência e tanto nesse sentido.
O segundo conceito é o próprio manter de amizades à distância! E isso, meus amigos, pode dar nó. Tem amizade que se mantém, tem amizade que acaba, tem amizade que até se intensifica com os milhares de quilômetros separando! Independente do caso, Deus tem sido extremamente fiel comigo nesse quesito. Acho que preciso agradecê-lo mais vezes pelos amigos que Ele me emprestou (porque afinal de contas não são meus, são dele). Amigos mais chegados que um irmão, quando você pode ser você porque sabe que a outra pessoa já conhece a sua cara feia e vai continuar te amando da mesma forma. Amigos que te ajudam na caminhada, e que você tem certeza absoluta de que te levantam se você cair.
Senhor, obrigada porque eu acredito em amizades verdadeiras, obrigada pelos meus amigos, e acima de tudo, obrigada por ser VOCÊ meu amigo.
Em homenagem à minha amiga-mais-que-irmã Quésia. Obrigada, amiga, por me acompanhar na caminhada, e por aguentar até mesmo a distância (de novo) comigo de forma tão presente. Te amo.